2º Edição
Como resistir diante de um duro combate? Como vencer o cárcere? Como levantar a bandeira revolucionária nos momentos mais sombrios? Estas questões que são levantadas comumente pelos verdadeiros democratas, quando tratamos de um dos períodos mais sangrentos de nossa história, são respondidas através do grande exemplo de Alípio de Freitas.
A trajetória revolucionária de Alípio de Freitas, incansável militante da causa da libertação dos povos, e sua resistência nos cárceres do regime militar-fascista no Brasil estão registrados em Resistir é Preciso, livro de sua lavra que teve a primeira edição publicada em 1981.
Alípio teve papel destacado na direção das Ligas Camponesas na década de 1960, desempenhando a tarefa de instrutor político, ocupando a secretaria-geral de sua organização. Após o golpe militar-fascista de 1964, passa à clandestinidade, e dedica-se integralmente à luta camponesa revolucionária.
Perseguido, exilou-se no México e dirigiu-se então a Cuba, onde realizou cursos de formação política e militar e preparou seu regresso ao Brasil para dar prosseguimento à luta revolucionária.
Em 1970 é preso pelos verdugos do regime militar-fascista. Passa quase dez anos encarcerado em diferentes prisões, enfrentando e resistindo às mais brutais torturas. Sem jamais se dobrar, derrotou seus algozes. Suas memórias da resistência nos cárceres foram registradas de forma viva no livro “Resistir é Preciso”.
A sua memória e seu legado, por sua vez, continuam a ser honrados por aqueles que empunham agora sua bandeira. Como destacou a Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres (LCP), em mensagem a Guadalupe Magalhães, incansável e inseparável companheira de Alípio de Freitas: “Nós vamos honrar sempre o nosso Presidente de Honra, levantar seu nome, realizar o sonho pelo qual ele tanto lutou”.
Título: Resistir é Preciso
Autor: Alípio de Freitas
Edição: 2ª Edição - 2024
Páginas: 276
Idioma: Português
Editora: Aimberê
